sábado, 28 de junho de 2008

"Deus nunca nos deixa nem nos abandona"

A viúva Siham diz: "Deus nunca nos deixa nem nos abandona"






Siham em seu pequeno comércio

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JORDÂNIA (39º) - Por mais de dez anos Siham Qandah lutou nos tribunais pela custódia dos filhos. Amparada pelas orações e pelo apoio de muitos cristãos e organizações ao redor do mundo, a decisão conclusiva em favor dela foi anunciada no dia 13 de junho de 2005 ( relembre). Rawan tinha 17 anos e Fadi tinha 15 anos. Os funcionários do tribunal não requisitaram nenhuma ação adicional por parte de Siham e oficialmente Rawan e Fadi receberam de volta suas identidades como cristãos. A família teve apenas que renunciar a muitos de seus direitos para poder viver em paz. Siham se manteve discreta em uma pequena cidade onde seus filhos rapidamente puderam se adaptar a uma nova escola e puderam fazer novos colegas e amigos. Mas a questão financeira ainda é um grande desafio para eles. Durante anos eles têm se mantido com uma pequena renda. Sem reclamar, Siham sempre declara: "Ele (Deus) nunca nos deixa nem nos abandona." ProvisãoDeus levantou algumas organizações cristãs britânicas para que a filha dela, Rawan, possa estudar em uma faculdade. Siham abriu uma loja de coisas para casa em parceria com um membro da igreja dela. Rawan e Fadi estão indo muito bem na escola. Siham diz que houve uma melhora clara nos estudos deles depois que o caso da custódia foi resolvido. Rawan está estudando para ser um engenheiro civil e Fadi está estudando para ser especialista em tecnologia. Nabeeh, um pastor local que atuou na batalha da custódia, e a esposa dele, Ruba, tiveram um papel importante na ajuda a essa família durante o período de crise. Agradecimento aos que oraramSiham expressou a gratidão dela: "Eu agradeço a Deus que moveu muitas das pessoas dele ao redor do globo para se levantarem por nós e orar. Eu continuo pedindo que orem por nós e especialmente pela saúde espiritual dos meus filhos.” “Eu hesito em pensar no meu futuro ou no futuro das crianças. Eu vivo o dia-a-dia. Não tenho sonhos irreais. Eu estou muito contente. Vi claramente a mão de Deus que se moveu de forma milagrosa no passado e que se mostrou para mim nessa batalha traumática. Sem dúvida, Ele nunca nos deixará nem nos abandonará.” Entenda o caso Rawan e Fadi nasceram e cresceram em uma família cristã. O pai deles morreu em novembro de 1994 enquanto servia no Exército jordaniano. Quando a mãe, Siham, foi receber os benefícios a serem transferidos para ela, oficiais lhe mostraram um certificado declarando que o marido dela havia se convertido ao islã em 1991 e que por isso os filhos dela passaram a ser muçulmanos. O marido dela nunca deu indícios de que ele ou qualquer um dos seus parentes tivesse se convertido ao islã. Ele até voltou de uma viagem ao exterior só para assistir ao batismo do filho Fadi. Isso ocorreu depois da conversão "alegada" dele. Pela lei islâmica, ela não podia contestar a veracidade do documento que automaticamente mudou a identidade dos filhos para o status de muçulmanos. E como cristã, ela também não podia gerir a pensão da família.

O início da batalha pela guarda dos filhos
Por isso ela localizou um irmão que havia se tornado muçulmano quando adolescente e lhe pediu para que servisse como o guardião legal das crianças. De 1998 a junho de 2005, Siham foi envolvida em uma disputa judicial com esse irmão que tentava ganhar a custódia das crianças para educá-los de fato como muçulmanos. A Portas Abertas organizou uma campanha de cartas de encorajamento a Siham em março de 2004, finalizada em setembro 2005. E se juntou a uma ONG chamada Preocupação com o Oriente Médio em uma campanha de sustento e apoio legal em favor de Siham, pressionando o rei jordaniano e chefe do tribunal, depois que um juiz entregou a guarda das crianças ao irmão dela. Pela graça do Senhor, após anos de provações, essa família cristã está vivendo unida e amparada por irmãos ao redor do mundo que se uniram em orações e em contribuições.
Tradução: Tsuli Narimatsu

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