quarta-feira, 4 de junho de 2008

Para quem você trabalha?


TEXTOS: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” (I co 15:58) “Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” (Lc 12:16-20)


VERDADE CENTRAL: Todo trabalho tem uma recompensa. Se trabalhamos para Deus, seremos recompensados por Ele. Se trabalhamos para nossa alma, seremos chamados de loucos.


INTRODUÇÃO: Precisamos tomar cuidado com o tipo de trabalho no qual estamos envolvendo-nos, para não sermos comparados ao homem louco. Como filhos de Deus, devemos saber para quem trabalhamos e qual tem sido a recompensa do nosso trabalho. Não devemos trabalhar na obra do Senhor de qualquer jeito, de forma relaxada. Existe o trabalho no espírito e o trabalho na alma. Existe o trabalho feito na força do braço e existe o trabalho na força do Senhor. O trabalho no espírito não dói, mas o trabalho da alma dói e quer a recompensa de alma.


A alma quer a recompensa da alma, o salário da alma, o retorno da alma e a alegria da alma. O espírito quer a alegria que o espírito pode gozar se regozijando no Senhor. O homem louco só pensava em seus prazeres, em satisfazer os desejos da sua alma. Sabemos que o dia foi feito para o trabalho e a noite para o descanso. E no período que seria para a alma daquele homem entrar em descanso, ele teria a alma reivindicada. “...esta noite pedirão a tua alma...” Noite, nesse texto, representa trevas. Esse homem tinha uma alma que se envolveu com as trevas, envolveu-se com situações incorretas.


A recompensa do trabalho na alma: A recompensa para os que trabalham para Deus, para o Reino e para o Trono é diferente da recompensa do trabalho da alma, da força do braço. O trabalho realizado pela alma busca regalias, busca o seu próprio interesse. Como filhos de Deus, é necessário que estejamos atentos para o trabalho que estamos desenvolvendo. Será que podemos, como filhos de Deus, ter um tipo de trabalho envolvido com as trevas? Sim, quando deixamos que a alma se envolva muito mais que o espírito. Podemos, muitas vezes, trabalhar debaixo de uma recompensa errada. Por exemplo: quantos líderes trabalhariam com mais agilidade se ouvissem que até o final do ano, conseguindo 200 células, ganhariam um carro zero? Esse é um trabalho que busca recompensa para a alma, com a motivação errada. Trabalham por um estímulo errado, pelo estímulo que a alma requer, são escravos da alma. O trabalho da alma leva para as trevas e o trabalho do espírito leva à luz. As pessoas que trabalham pela alma não descansam, não têm paz, não têm alegria. Observe como o homem pensou que usufruiria o trabalho que havia realizado durante anos, mas não foi o que aconteceu. Houve uma reivindicação da sua alma. Cuidado com o trabalho do homem louco! Precisamos realizar um trabalho de forma sábia, ter uma motivação que nos dê uma alegria diferenciada: a alegria dos filhos de Deus.

No ministério, quem trabalha pela motivação errada, frustra-se e não alcança êxito. Há pessoas que colocam apenas a alma no que estão fazendo e trabalham apenas pelos estímulos da alma.


A recompensa do trabalho no espírito: Em Deus não há trevas e como Seus filhos não devemos trabalhar pelo salário errado, o salário da alma, pois somente o trabalho do espírito nos leva à luz. As pessoas que trabalham pela alma não têm alegria, não há gozo em suas vidas, porque há uma reivindicação do trabalho, ou seja, estão investindo as suas forças de forma equivocada. O trabalho do espírito nos leva à luz, ao entendimento aberto. O trabalho no espírito traz salvação, alegria, amor, o fruto do espírito.A concentração das forças, do trabalho de um líder de Deus deve ser somente para Deus. Seu prazer está em servi-lO com alegria. Tudo o que Deus espera de nós é que reconheçamos que Ele é o nosso dono, que trabalhamos para Ele. Portanto, todos os que trabalham para Deus têm direito a um salário. O primeiro salário que recebemos da parte de Deus é a salvação. Passamos a trabalhar para Ele, porque Ele nos salvou. Jesus nos salvou pagando um alto preço e, com a salvação, Ele nos dá alegria, paz, amor, prosperidade e tantas outras bênçãos. O Fruto do Espírito é o pagamento do nosso trabalho.


Bíblia, nossa ferramenta de trabalho: Deus nos vocaciona para o trabalho ao qual somos chamados. Temos uma vocação da parte de Deus. Mas seria muito triste se Deus nos chamasse para trabalhar e não nos oferecesse as ferramentas. Deus oferece, para cada tipo de trabalho, uma ferramenta específica. O advogado trabalha com as leis. O professor trabalha com livros que lhe dão entendimento para a educação. O engenheiro químico trabalha com fórmulas. O Pastor, o discipulador, o líder de célula trabalha com a Bíblia. E, muitas vezes, o Pastor e os líderes não utilizam muito a sua ferramenta de trabalho. Usam muito o discurso, o poder da eloqüência, o carisma natural, e depois não sabem porque não alcançam o êxito esperado. O líder precisa entender que conhecer a Bíblia trará crescimento espiritual para a sua vida e para a vida de seus discípulos. A Palavra é a sua maior ferramenta de trabalho. Líder, você não pode negligenciá-la. Você precisa conhecer a sua ferramenta de trabalho.


Fazendo tudo para a glória de Deus: Para tudo há uma recompensa mediante o investimento das nossas forças. Portanto, não devemos perder tempo com projetos fúteis, que não trazem resultados. Nosso trabalho e nossas forças precisam estar concentrados em Deus, precisamos ser guiados por Ele. Não devemos fazer o trabalho do louco. Todo o seu trabalho deve ter o peso da glória de Deus, pois toda pessoa sábia trabalha por resultados, sabendo para quem trabalha e trabalha de forma organizada. “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens...” (Cl 3:23). Faça tudo para a glória de Deus. “Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente” (Rm 11:36). Trabalhe na certeza de que, quando o trabalho é realizado para Deus, ele não é vão, virá a recompensa dos céus.
Fonte / Autor: MIR

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